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    “Faça a sua dor dançar”: e se eu aceitar a dança e desistir de lutar contra o sofrimento?

    Vai sem direção, vai ser livreA tristeza não, não resisteSolte os seus cabelos ao vento, não olhe pra trásOuça o barulhinho que o tempo no seu peito fazFaça sua dor dançar, atenção para escutar esse movimento que traz pazCada folha que cair, cada nuvem que passarOuve a terra respirar pelas portas e janelas das casasAtenção para escutar o que você quer saber de verdade (Trecho de “O que você quer…

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    O que a tristeza está tentando nos dizer

    “Mordida, a pele fica feridaProssiga no rastro, no pasto e siga a vida.Por fim, a tristeza é amiga da onçaEnsina a enfrentar leões”(Trecho de “Dragão” — Karina Buhr) Ao enfrentar uma situação difícil, um turbilhão de emoções pode vir à tona. Após o término de um relacionamento, por exemplo, pode-se sentir tristeza, raiva, ansiedade, preocupação, culpa, medo, angústia, alívio, liberdade, dor, ciúme, inveja, confusão, saudade… entre tantos outros sentimentos. Maria…

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    Além das margens do setting terapêutico: coterapia como ingrediente de mudança e generalização

    “Considerando que a terapia verbal isolada, tal como a conhecemos, nem sempre é suficiente para o bom desenvolvimento da análise e da intervenção sobre determinados casos clínicos, faz-se necessário que nossa prática considere outros settings de atuação… Repensar a prática clínica e inventar novos espaços que permitam maior efetividade do mundo real do cliente é nosso grande desafio.”  (Zamignami, Kovac e Vermes. Editora Paradigma. 2007) A “tarefa de casa” é parte importante…

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    As vantagens de “errar” (e não esconder os erros): Psicologia baseada em evidências e efetividade da prática clínica

    Eu espero que, nesse ano, você erre. Porque se você está errando, significa que você está fazendo algo de novo, tentando coisas novas, aprendendo, se levando ao limite, desafiando a si mesmo, mudando o mundo. Você está fazendo coisas que nunca fez antes, e o mais importante, você está fazendo algo. (Neil Gaiman) Este texto faz parte dos meus estudos no Mestrado e foi adaptado e publicado, previamente, no blog Trauma…